Experiência de Dona de casa
Vou contar uma experiência de dona de casa :P
Ontem fiz meu primeiro bolo como uma senhora casada. Claro que já havia feito um bolo antes, mas acho que isso deva ter uns 5 anos pelo menos e na época tinha o auxílio da minha mãe.
Bem, o primeiro passo foi encontrar uma receita que todos os ingredientes tivessem em casa. Claro que uma casa de recém casados não tem essência de baunilha ou maizena por exemplo, mas também tinha pouco açúcar refinado e pouca farinha de trigo. Percorri a internet, mas é difícil encontrar uma receita impondo não ter isso ou aquilo :/ Então fui procurar no melhor lugar, onde deveria ter ido desde o início: o Caderno de Receitas da Minha Avó.
É, queridos... eu herdei o caderno de receitas não só da minha mãe como o da minha avó, mas também não vi ninguém interessado por eles... Pode ser que alguém agora lendo este relato resolva lutar por eles, mas já aviso eu não vou desistir deles, valem mais que jóias. Eles trazem mais que receitas, mas vivências, minha avó desenhava algumas letras, uma graça :) E tem a letrinha delas... ai ai... imagino como foi o dia em que cada receita foi escrita..
Dando continuidade... Encontrei a receita, um bolo simples, com poucos ingredientes e ainda reduzi as quantidades pela metade. Claro, quando vi quatro xícaras de farinha de trigo e de açúcar, vi logo que não ia dá. E por sorte reduzi porque descobri que o leite também acabou com a medida exata que eu precisava. É... Hoje é dia de supermercado hehehe Era tão fácil quando tinha carro :/ Se bem que seria meio ridículo ir de carro na minha esquina... Mas carregar bolsas é F! Então, sejamos razoáveis... Preciso de um carrinho de feira.
Vamos voltar ao bolo, eu vou dividir com vocês a receita, claro! O nome do bolo é "Bolo Anita".
Bolo Anita
Ingredientes:
4 colheres de manteiga
4 xícaras de açúcar
4 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de leite de vaca ou coco
4 ovos
1 colher de fermento
Modo de fazer:
Bater o açúcar com a manteiga, depois põe a gema e continua batendo.
Acrescente a farinha, o fermento em pó e o leite, e bata bem.
Por último coloque a clara batida em neve.
Coloque em forma untada com manteiga e farinha de trigo em forno pré-aquecido.
O bolo ficou uma delícia. Agora a última linha do modo de fazer fui eu que coloquei pois a minha avó não escreveu, pode ser que para ela seja óbvio mas para mim não é :) Quanto ao rendimento, eu fiz com a metade da quantidade dos ingredientes e deu numa forma redonda daquelas com o buraco no meio e cresceu muuuitooo :)
Vou falar agora sobre a batedeira, e não estou ganhando nada por isso, ok?
Foi a estréia da minha batedeira, ganhei duas de casamento e optei pela mais prática. É um modelo fofo da Arno, a Agili. Sua cambuca, onde bate tudo, de cabeça para baixo vira a tampa onde tudo é guardado. O preço dela não é das caras e é uma peça inovadora em termos de design, sugeriria para Arno colocar opções de cor que eu acho que ainda não tem.
É isso... uma dica de receita e uma de batedeira :)
Bom fim-de-semana, amigos!
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Violência: um negócio lucrativo
Estava esta manhã a crônica do meu amigo Marcio Paschoal deu o start para este breve comentário.
A crônica fala do furto do relógio rolex do apresentador da Globo Luciano Hulk e de seu mundo ao relatar o ocorrido. Pois é... seu mundo, seu mundinho... Hoje a violência urbana desencadeia ou sustenta uma série de atividades... os sistemas de segurança, alarmes, homens armados, câmeras, cercas elétricas, armamento, porta blindada, rastreadores, monitoradores, ruas fechadas, guaritas, condomínios fechados... É! Essa tal de violência favorece muitos negócios...
E os condomínios fechados? Verdadeiras prisões de luxo, onde a segurança é territorial, cercada de muros e grades. O que antes eram conhecidos como comunidades normalmente carente, hoje os guetos são formados também por essa dita elite que se concentraram em um determinado local (os condomínios) em busca de segurança.
Bem, é nisso que dá viver em guetos preocupados apenas com o seu próprio umbigo... Por favor, menos alienação, menos egocentrismo... A população clama por menos violência, não apenas a elite!
Postado por
Aline Pinna
às
10:48
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