segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Vaso Chinês

Bom Dia!

Faz tempo que não escrevo...
Tenho mil novidades, mas vou atualizá-los aos poucos.

Segue um lindo texto que recebi da minha amiga Poliana.
A conheci no mestrado em 2006. De lá pra cá nossas vidas mudaram muito...
Liberando uma novidade para os que não trocam idéias comigo há tempos: Terminei o mestrado!!!

E para os que não me conhecem, sou designer formada pela Escola de Belas Artes da UFRJ, fiz uma especialização e agora um mestrado. Tudo na UFRJ, praticamente minha casa, onde também casei. Depois eu falo da linda capela que tem lá ;)

Bem, o mestrado fiz no EICOS - Estudos Interdisciplinares de Comunidades e Ecologia Social - fica no Instituto de Psicologia. Em resumo, meu título é de Mestre em Psicossociologia em Comunidades e Ecologia Socail.

E o que isso tem a ver com Design?
Bem, os núcleos de assunto de uma pesquisa podem englobar mais de uma área, então, foi assim que fui parar na Linha de Pesquisa Desenvolvimento Sustentável do EICOS. O título da minha dissertação é "Produto Sustentável: Uma Nova Possibilidade para o Designer?". O próprio título da pesquisa gera muita conversa, ainda mais que no decorrer da pesquisa concluo que produto sustentável não existe.

Mas vamos ao belo texto que Poliana me enviou:

Vaso Chinês

Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.

Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...'

A velhinha sorriu:
'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas.

Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa.
Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.

Cada um de nós tem o próprio defeito. Mas o defeito que cada um de nós temos, é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.

É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que tem de bom nele.'
Portanto, nós, 'defeituosos' (eu e você), lembremos de regar as flores do nosso lado do caminho...

2 comentários:

Anônimo disse...

Aline,
muito boa a reflexão contida neste texto... me tocou profundamente.
obrigada
M.L.

Anônimo disse...

Vc trabalhou no Estação?