terça-feira, 21 de abril de 2009

Panasonic: A Conclusão

Essa semana chegou ao fim a história do microondas.

Depois do problema, do orçamento absurdo, escrevi para o Direito do Consumido do jornal O Globo. É uma ferramenta muito útil para resolver problemas. Usei pela segunda vez, a primeira foi com a Gol e a solução veio rápido. Dessa vez demorou um pouco e a solução não foi lá maravilhosa, mas....

Então, depois da minha reclamação no serviço do Globo, a Panasonic entrou em contato e fez a seguinte oferta: um microondas do mesmo modelo do meu em estado semi-novo por volta de R$ 130,00. Essa história de semi-novo me preocupou, afinal o meu era "novo", mas depois da explicação que era considerado semi-novo, mas o aparelho não havia sido usado, apenas exposto e que teria uma garantia de 3 meses, aceitei a oferta e torci para não vir arranhado, amarelado ou com cara de velho.

Levou uns 20 dias para chegar, mas deu certo, está instalado e funcionando. Agora isso realmente não é um pedido de desculpas pelo inconveniente, né? Aceitei porque não tinha o que fazer, afinal não iria pagar mais caro para consertar o outro... Eu até tentei negociar um outro modelo, já que este já havia me causado tantos problemas, mas não havia brecha alguma para negociação. :/

Enfim, vamos ver se esse dura mais que um ano e meio...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

S.O.S.

Souberam de uma fila mega-gigantesca que formou-se hoje em São Paulo?
Para quem não sabe, era uma fila de candidatos a um cargo temporário na prefeitura de Mauá com remunerações inferiores a mil Reais.

Gente, os problemas sociais que enfrentamos... ai ai... As pessoas passam fome, vivem na miséria, se viciam, se corrompem... Está certo que nada é motivo para roubar, para ter atitudes violentas e muito menos matar.

Mas essa fila mostra que falta mais oportunidade do que vontade. Será que se todos que quisessem trabalhar tivessem um emprego, mesmo que temporário, a realidade não seria diferente? E por que não tem? Por que é tão difícil ter mais gente trabalhando, ganhando dinheiro e consumindo? Não é esse o ciclo do consumismo? Por que não existe investimento pra isso?

Bem, eu não tenho respostas. Mas sei que a maior parcela de culpa é do governo. Sabe, muitos querem ter seu negócio, crescer e empregar. Mas fazer as coisas certas é muito dificil. Me tomem como exemplo, tem mais de um ano que resolvi profissionalizar os meus "bicos" e abrir meu negócio. O primeiro passo foi investir na abertura da empresa, isto é, na criação da pessoa jurídica, o tal do cnpj. Isso fez um ano, e vou dizer: é caro e complicado.

Com a existência da empresa, a preocupação com a fiscalização cresceu. As historinhas relativas a isso só assustavam. Então lá foi mais um baita investimento: a compra dos softwares originais. O computador deu pau, concluí que não podemos depender da máquina. Mais um investimento. Não consigo pagar os impostos sem um contador: esse é o atual problema. Toda empresa mesmo sem renda precisa de um contador e o pagamento desse profissional é mensal mesmo que não tenha serviço. Imagina? Como posso ter esse gasto fixo? O gasto fixo que gostaria de ter era outro. Penso em alugar uma sala, contratar um estagiário e poder pegar mais trabalho... Aí sim, quando o negócio crescer, tiver fluxo, contraria um contador. Mas me sinto sufocada de impostos e de falta de respostas.

Sei que meu problema é micro em comparação aos que estão na fila do desemprego. Mas um problema leva ao outro... Se muitos como eu gostariam de crescer e empregar... é... ajudaria a diminuir a fila... e quem sabe a diminuir a miséria...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Entrevista com Aline Pinna

Aline Pinna é uma das maiores artistas gráficas do Rio de Janeiro. É designer gráfica (impressos e digitais) graduada pela Escola de Belas Artes da UFRJ em Desenho Industrial - Programação Visual (2001).

Possui especialização em Tecnologia Educaional pelo Núcleo de Tecnologia Educacional na Área da Saúde da UFRJ (2003). Trabalhou no CEDERJ e para o NUTES no desenvolvimento de interfaces na área de Educação a Distância.

No Grupo Estação de Cinema produziu material de divulgação para mais de 20 filmes (cartazes, folders, sites etc). Em 2004 e 2006, foi coordenadora da equipe de editoração eletrônica do catálogo do Festival do Rio.

Adquiriu o título de Mestre em Psicossociologia no programa Estudos em Comunidades e Ecologia Social no Instituto de Psicologia da UFRJ (2008). Trabalhou como pesquisadora na área de Desenvolvimento Sustentável.

Junto com o designer Alexandre Mello trabalhou como freelancer por 4 anos antes de montarem sua empresa em março de 2008: A NTL2 Serviços de Design Ltda.

Dia 1 de março, que presente você daria para o Rio de Janeiro nos seus 444 anos? A retomada das favelas pelo Estado.

Rio de Janeiro: o que lhe dá tristeza e alegria? Tristeza em ver o crescimendo desordenado e desestruturado da cidade. Alegria em ver a praia no fim-de-semana como um lugar democrático.

A mais bonita paisagem do Rio de Janeiro: Da torre do RioSul, onde vemos a Praia de Botafogo e a Urca.

Uma rua da cidade: Pode ser um túnel? Túnel Rebouças que liga Zona Norte a Zona Sul.

Um carioca: Alexandre Mello, meu parceiro e marido, um homem super criativo e inteligente.

E uma carioca da gema: minha mãe, Ana Maria Pinna Machado, mulher de garra, grande educadora da rede pública, foi mais uma vítima do câncer.

Dando a sexta-feira por finda, um fim de semana perfeito:
Sábado de sol com praia pela manhã, almoço no Saladas do Leblon, compras pela Ataufo, noite no Puebla, um mexicano na Cobal do Humaitá. Domingo um churrasco em casa com a família, missa no fim do dia, televisão e cama.

Serra ou praia? Os dois. Serra é muito bom pra namorar e descansar. Praia é minha paixão.

Um sábado de chuva: Pizza e vinho a dois.

Um domingo de sol:
Relaxar na Urca comendo uma sardinha do Bar da Urca e tomando um chá bem gelado.

O que você não dispensa no inverno? Um sobretudo e uma bota.

O que você não dispensa em qualquer estação do ano? Trabalho.

O que é muito bom fazer sozinho? Ir ao salão de beleza fazer unha e cabelo; e um spa particular em casa desses com cremes, esfoliantes etc.

Uma música para ouvir hoje: Elephant Gun, do Beirut.

Um livro na cabeceira: Fernando Pessoa.

Um filme para não esquecer: A Viagem de Chihiro, de Hayao Miyazaki. Um longa de animação japonesa. Foi o 1º longa-metragem de animação a ganhar o Urso de Ouro.

Um retrato na parede: Eu e meus irmãos quando crianças, todos com catapora.

Uma receita de estimação: Bolo de Fubá.

Uma sobremesa: Pavê de Maizena.

Saudades de um sábado qualquer: Sábado de férias na infância, quando passeávamos em Araruama.

Uma viagem: Punta Del Este.

Há a perspectiva de segunda-feira, o que lhe dá preguiça? Acordar.

O que encontra embaixo da cama:
Um par de sandálias sumidas duas semanas antes sem que estivesse dado falta.

Uma frase sobre a Arte: Não sou ninguém para falar de Arte, mas como antiga aluna da Escola de Belas Artes, acredito que um equilíbrio estético e uma boa combinação de cores são alguns critérios que me agradam.